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Após ciclone, 1,5 milhão continuam sem energia em São Paulo

As rajadas de vento, de até 98km/h, derrubaram árvores e lançaram galhos e outros objetos sobre a rede elétrica, causando a falta de energia para milhares de moradores. Segundo a concessionária, trechos inteiros da rede foram danificados, o que impacta o fornecimento de energia em diversos pontos

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Porto Velho, RO - Um dia após a passagem do ciclone extratropical que atingiu o estado de São Paulo, cerca de 1,5 milhão de imóveis amanheceram ainda sem energia elétrica nesta quinta-feira (11) em São Paulo. De acordo com a Enel, a capital paulista permanece como uma das áreas mais afetadas, com 1 milhão de clientes sem luz -o equivalente a 18,06% do total.

As rajadas de vento, de até 98km/h, derrubaram árvores e lançaram galhos e outros objetos sobre a rede elétrica, causando a falta de energia para milhares de moradores. Segundo a concessionária, trechos inteiros da rede foram danificados, o que impacta o fornecimento de energia em diversos pontos.

No interior e na região metropolitana, diversos municípios também registram altos índices de interrupção no fornecimento. Em Embu-Guaçu, 100% da cidade (22.874 imóveis) ficou sem energia até o início desta quinta, quando os indicadores mostraram a retomada do serviço em 37,04% da área.

Outros municípios seguem enfrentando o problema, entre eles:

Cotia: 44.803 ( 31,65 %)
Embu das Artes: 32.243 ( 28,32%)
Taboão da Serra: 29.277 (23,08%)
Itapecerica da Serra: 23.703 (34,84%)
Itapevi: 17.187 ( 17,48%)

No ABC Paulista, o total chega a mais de 203 mil imóveis sem energia, o que representa 16,34% das unidades atendidas. O destaque é para Santo André, com 72.481 imóveis afetados (20,14%), e São Bernardo do Campo, com 59.351 (16,37%), respectivamente a segunda e a terceira cidade com o maior número de clientes sem energia, atrás apenas da capital paulista.

A Enel disse que deslocou 1.500 equipes ao longo do dia para atuar no restabelecimento do fornecimento. Mais de 500 mil clientes afetados tiveram o fornecimento normalizado desde o início do problema.

Além do apagão generalizado, os ventos causaram uma série de ocorrências emergenciais. O Corpo de Bombeiros registrou 1.300 chamados relacionados à queda de árvores, por exemplo.

Fonte: Notícias ao Minuto 

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