“Não há culpados. O Duelo só existe por causa da parceria”, diz Paulo Higo secretário da SEJUCEL - Foto: Marcelo Gladson / O OBSERVADORPorto Velho, RO - O Duelo da Fronteira 2025 foi marcado por apresentações emocionantes, grande público e fortes investimentos do Governo de Rondônia. No entanto, a festa também gerou grande polêmica entre moradores e turistas, que criticaram a realização do evento em novembro, mês de chuvas intensas na região amazônica.
O ponto mais comentado nas redes sociais foi a interrupção da apresentação do Boi Malhadinho, na sexta-feira (14), por causa da forte chuva que caiu no Bumbódromo de Guajará-Mirim.
Diante das críticas, o secretário da Sejucel, Paulo Igor, concedeu esclarecimentos e explicou o processo que levou à definição da nova data do evento. Segundo ele, a decisão não foi isolada nem unilateral.
“Não há culpados.
O Duelo só existe por causa da parceria”, diz Paulo Igor
Em entrevista, o secretário rebateu as acusações de que o Governo de Rondônia teria decidido realizar a festa no período chuvoso:
“É importante esse canal de esclarecimento. O Duelo na Fronteira só existe através de uma interlocução do governo com as agremiações, com a UARARI e com o Poder Público Municipal. Não é o governo de Rondônia sozinho e não são as agremiações sozinhas que conseguem executar. Tudo é feito em parceria, com diálogo.”
Paulo Igor explicou que o evento chegou a ter uma data prevista para agosto, como tradicionalmente ocorre, mas as circunstâncias mudaram após conversas com os responsáveis pelos bois-bumbás.
Agosto, outubro… até que as próprias agremiações pediram novembro
-O secretário detalhou a linha do tempo dessas negociações:
-A primeira previsão era realizar o Duelo na segunda quinzena de agosto, como nos anos anteriores.
-Porém, o período ficou muito próximo ao Festejo do Maracujá, também realizado em agosto, o que poderia prejudicar a logística das agremiações.
-Depois, uma nova data foi marcada para outubro.
-Já próximo ao mês, as próprias agremiações solicitaram que a festa fosse adiada para novembro, alegando necessidade de mais tempo para finalização de indumentárias, alegorias e ensaios.
“As agremiações entenderam que, para que o duelo ficasse mais bonito, era preciso mais tempo de preparação. Elas pediram novembro. E tudo foi conduzido com muita transparência e diálogo”, afirmou Paulo Higo.
Secretário quer Duelo de volta em agosto em 2026
Apesar de confirmar que a mudança partiu de um consenso entre todos os envolvidos, Paulo Igor reconheceu que o objetivo é retornar o evento ao calendário tradicional no ano que vem:
“Queremos colocar o Duelo novamente em agosto no ano que vem. Não há que se falar em culpado. Estamos fazendo uma festa linda.”
Críticas e elogios caminham juntos
Mesmo com a polêmica, o Duelo da Fronteira levou grande público ao Bumbódromo e movimentou a economia de Guajará-Mirim, reforçando sua importância cultural e turística. Porém, moradores e visitantes seguiram criticando a escolha do mês de novembro, que resultou em chuvas constantes, incluindo a que interrompeu a apresentação do Malhadinho.
Ainda assim, as duas agremiações — Malhadinho e Flor do Campo — conseguiram concluir seus espetáculos, emocionando o público e mantendo viva a tradição do maior evento cultural da fronteira.
Em entrevista, o secretário rebateu as acusações de que o Governo de Rondônia teria decidido realizar a festa no período chuvoso:
“É importante esse canal de esclarecimento. O Duelo na Fronteira só existe através de uma interlocução do governo com as agremiações, com a UARARI e com o Poder Público Municipal. Não é o governo de Rondônia sozinho e não são as agremiações sozinhas que conseguem executar. Tudo é feito em parceria, com diálogo.”
Paulo Igor explicou que o evento chegou a ter uma data prevista para agosto, como tradicionalmente ocorre, mas as circunstâncias mudaram após conversas com os responsáveis pelos bois-bumbás.
Agosto, outubro… até que as próprias agremiações pediram novembro
-O secretário detalhou a linha do tempo dessas negociações:
-A primeira previsão era realizar o Duelo na segunda quinzena de agosto, como nos anos anteriores.
-Porém, o período ficou muito próximo ao Festejo do Maracujá, também realizado em agosto, o que poderia prejudicar a logística das agremiações.
-Depois, uma nova data foi marcada para outubro.
-Já próximo ao mês, as próprias agremiações solicitaram que a festa fosse adiada para novembro, alegando necessidade de mais tempo para finalização de indumentárias, alegorias e ensaios.
“As agremiações entenderam que, para que o duelo ficasse mais bonito, era preciso mais tempo de preparação. Elas pediram novembro. E tudo foi conduzido com muita transparência e diálogo”, afirmou Paulo Higo.
Secretário quer Duelo de volta em agosto em 2026
Apesar de confirmar que a mudança partiu de um consenso entre todos os envolvidos, Paulo Igor reconheceu que o objetivo é retornar o evento ao calendário tradicional no ano que vem:
“Queremos colocar o Duelo novamente em agosto no ano que vem. Não há que se falar em culpado. Estamos fazendo uma festa linda.”
Críticas e elogios caminham juntos
Mesmo com a polêmica, o Duelo da Fronteira levou grande público ao Bumbódromo e movimentou a economia de Guajará-Mirim, reforçando sua importância cultural e turística. Porém, moradores e visitantes seguiram criticando a escolha do mês de novembro, que resultou em chuvas constantes, incluindo a que interrompeu a apresentação do Malhadinho.
Ainda assim, as duas agremiações — Malhadinho e Flor do Campo — conseguiram concluir seus espetáculos, emocionando o público e mantendo viva a tradição do maior evento cultural da fronteira.

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