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Reforma Tributária: quatro ações que PMEs devem tomar antes de 2026


Reforma Tributária exige que PMEs atualizem processos, sistemas e controles antes da implantação completa em 2026.

Mudanças nos tributos sobre consumo exigem revisão de controles, sistemas e capacitação interna para adaptação ao novo modelo fiscal.

Porto Velho, RO — A aprovação do PLP 108/2024 colocou o setor produtivo em alerta para a transição ao novo sistema tributário. A entrada em vigor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) deve modificar rotinas de emissão fiscal, registro de dados e acompanhamento de custos, impactando diretamente o dia a dia das PMEs.

Em entrevista, Reginaldo Stocco, CEO da vhsys, afirma que a Reforma Tributária “redefine cálculos e declarações”, tornando urgente a revisão do regime tributário, da estrutura de notas e dos controles internos. Para ele, preparar essas etapas antes de 2026 garante previsibilidade e reduz riscos. O executivo avalia também que a transição exigirá ajustes contínuos, já que novas regulamentações podem surgir até a implantação final.

A seguir, quatro ações consideradas essenciais para micro e pequenas empresas no período de adaptação:

1. Revisar controles e registros fiscais
Com a nova estrutura tributária, o cruzamento de informações entre empresas e governo se tornará mais rígido. Isso inclui a revisão de cadastros, a automatização de notas fiscais e a centralização de relatórios contábeis e fiscais, reduzindo inconsistências e facilitando futuras conferências.

2. Atualizar sistemas internos
Empresas que ainda dependem de planilhas e lançamentos manuais terão dificuldade para acompanhar as novas alíquotas e exigências. A recomendação é adotar sistemas integrados que conectem estoque, vendas, financeiro e emissão fiscal, garantindo maior precisão e menor risco de erro.

3. Simular impactos financeiros e operacionais
Com a mudança na cobrança sobre consumo, margens, custos e preços podem variar. PMEs devem simular cenários, atualizar tabelas de preços, reavaliar contratos e projetar fluxo de caixa diante das novas regras. Ferramentas preditivas podem ajudar na tomada de decisões rápidas e estratégicas.

4. Capacitar equipes sobre a Reforma Tributária
A adaptação passa também pelo treinamento de profissionais das áreas contábil, financeira, fiscal e de tecnologia. A modernização dos fluxos internos e o uso de conferências automáticas ajudam a reduzir inconsistências entre sistemas e obrigações acessórias.

Ao avaliar o cenário, Reginaldo Stocco afirma que a Reforma Tributária, embora desafiadora, também abre espaço para uma maior digitalização das operações e para processos empresariais mais eficientes. A preparação antecipada, destaca ele, é decisiva para que as PMEs atravessem 2026 com competitividade e segurança fiscal.

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