
Porto Velho, RO - O Ministério da Saúde iniciou a emissão do novo Cartão Nacional de Saúde com base no Cadastro de Pessoa Física (CPF). A mudança tem como objetivo modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS) e tornar o CPF o identificador único de cada cidadão.
Desde julho de 2025, 54 milhões de registros sem CPF foram suspensos, e a previsão é que 111 milhões de cadastros sejam inativados até abril de 2026. Apesar da medida, pacientes sem CPF continuam a ser atendidos normalmente pelo SUS.
A novidade foi apresentada nesta terça-feira (16) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck. O novo cartão exibirá o nome e o CPF do cidadão, substituindo o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS).
“Estamos dando um passo decisivo rumo a uma revolução tecnológica no SUS, ao adotar o CPF como identificador único dos cidadãos. Essa é uma mudança estrutural, que prepara o presente e o futuro do SUS, fazendo do nosso sistema uma referência ainda maior para o mundo”, afirmou Alexandre Padilha.
A novidade já está disponível no CADSUSWEB, sistema utilizado pelos gestores, e em breve também no Meu SUS Digital. Não é necessária a impressão do documento, pois o cartão estará disponível em formato digital.
Para garantir o acesso universal ao SUS, o Ministério da Saúde estabeleceu um cadastro temporário para cidadãos atendidos sem CPF, válido por até 1 ano. Essa medida atende a situações em que a pessoa não consegue informar o CPF no momento do atendimento, como em casos de emergência. Após a alta ou regularização, é necessária a prova de vida e a inclusão do CPF.
Além disso, populações que não utilizam CPF como estrangeiros, indígenas e ribeirinhos permanecem identificados pelo Cadastro Nacional de Saúde (CNS), nomenclatura que passa a substituir a expressão “cartão” para reforçar que se trata de um registro secundário e complementar ao CPF.
Fonte: Ministério da Saúde
0 Comentários