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Atuação do MPRO no enfrentamento ao crime organizado é destaque em aula inaugural de curso da atividade de inteligência da ALERO


O coordenador do Gaeco falou sobre a importância da atividade de inteligência para os órgãos públicos

Porto Velho, RO -
O Ministério Público de Rondônia (MPRO), representado pelo Coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), participou, na manhã desta segunda-feira (7/7), da aula inaugural do Curso de Introdução à Atividade de Inteligência, promovido pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), em parceria com a Secretaria de Segurança Institucional da Casa e o Gabinete de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO). A atividade foi realizada nas dependências da Escola do Legislativo, em Porto Velho.

O coordenador do Gaeco, o promotor de Justiça Anderson Batista de Oliveira abriu o curso com palestra sobre a importância da atividade de inteligência para os órgãos públicos, a viabilidade e os limites de sua integração com medidas de segurança pública e atividade persecutória, bem como a experiência das Operações Audácia, fruto de atuação conjunta do Gaeco com a Força Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado da Secretaria de Estado de Defesa e Cidadania (FTICCO/SESDEC), Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Técnico-científica e Polícia Penal/Sejus.

Durante a palestra foi abordada a atividade de inteligência sob uma perspectiva global e panorâmica, depois sua evolução no Brasil, sua normatização, regulamentação, controle, princípios e o profissionalismo com que deve atuar o profissional de inteligência, os benefícios e a grande utilidade para a eficiência do serviço público, notadamente em segurança pública e segurança institucional, quando desempenhada regularmente e em conformidade com essas balizas regulamentares, permitindo uma mudança de mentalidade e a internalização de rotinas voltadas para a excelência, profissionalismo, eficiência e efetividade.

Foram também compartilhados com os alunos o histórico da constituição da FTICCO, voltada para o enfrentamento às facções criminosas em Porto Velho/RO, as dificuldades encontradas até a sua consolidação como importante ferramenta de combate a esse tipo de criminalidade organizada, a fundamental importância de sua integração com a comunidade de inteligência do Estado de Rondônia e os resultados positivos obtidos com as Operações Audácia.

Com essa abordagem, a aula inaugural teve o objetivo de despertar o interesse dos participantes para os temas do curso, com os consequentes aumento no profissionalismo e imersão nessa importante atividade estatal. “É uma ambientação. Possibilita atiçar a curiosidade, trazer dúvidas e estimular o aluno a buscar mais conhecimento”, explicou o palestrante.

Capacitação

Voltado a profissionais da segurança pública, agentes de inteligência, servidores que atuam na segurança institucional, gestão da segurança e prevenção de crimes, o curso será realizado até sexta-feira (11/7), com conteúdo voltado aos fundamentos históricos e teóricos da inteligência na segurança pública, práticas de contrainteligência, operações e organização do sistema de inteligência no Brasil.

A capacitação procura qualificar os participantes para compreender e aplicar os princípios fundamentais da atividade de inteligência, com foco em ações eficazes e éticas de prevenção, identificação, análise, prevenção e neutralização de ameaças adversas contra ativos institucionais sensíveis.

A atividade de Inteligência constitui um conjunto de ações especializadas, sistemáticas e sigilosas voltadas à obtenção, análise e proteção de dados estratégicos, transformando-os em conhecimentos confiáveis voltados à orientação de tomadas de decisões, antecipando ameaças e identificando oportunidades para o processo decisório. Operando nos eixos da Inteligência (obtenção, análise e difusão de informações voltadas a orientar processos decisórios) e da Contrainteligência (proteção de ativos sensíveis), esta atividade representa um pilar fundamental para a segurança do Estado, de seus agentes, das instituições democráticas e da sociedade como um todo.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

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