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Anvisa proíbe venda de alimentos e suspende marca de azeite com origem desconhecida


Anvisa proíbe marcas de azeite. — Foto: FreePik

Porto Velho Rondônia –
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (8), a suspensão da comercialização de lotes de champignon, molho de alho e polpa de fruta que apresentaram resultados insatisfatórios em testes laboratoriais. Além disso, a agência proibiu a venda de todos os produtos da marca de azeite Vale dos Vinhedos, que teve a origem considerada desconhecida.

A decisão foi publicada em edição do Diário Oficial da União e tem efeito imediato. Os produtos afetados deverão ser recolhidos do mercado, estando proibida sua venda, distribuição e consumo.
Produtos suspensos

Entre os itens reprovados estão:

Polpa de morango – Marca De Marchi – Lote 09437-181 (validade até 01/11/2026)
O laudo emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC) apontou a presença de matérias estranhas no produto, o que representa risco à saúde do consumidor.
Champignon inteiro em conserva – Marca Imperador – Lote 241023CHI (validade 10/2026)
De acordo com o Lacen do Distrito Federal, o produto apresentou níveis de dióxido de enxofre acima do limite permitido, substância que, em excesso, pode causar reações alérgicas e problemas respiratórios.
Molho de alho – Marca Qualitá – Lote 29 (validade 01/2026)
Também avaliado pelo Lacen-DF, o lote apresentou 20,4 mg/kg de dióxido de enxofre, quantidade considerada inadequada pelas normas da legislação sanitária.

Azeite com origem desconhecida

No caso do azeite, a Anvisa determinou a interdição total da marca Vale dos Vinhedos, importada pela empresa Intralogística Distribuidora Concept LTDA. A medida se baseia na falta de comprovação da origem do produto e em resultados insatisfatórios nos testes de rotulagem e composição físico-química, em desacordo com as normas vigentes.

A Anvisa orienta os consumidores a verificarem cuidadosamente os rótulos dos produtos em casa. Caso possuam algum dos lotes ou marcas mencionadas, a recomendação é não consumir os itens e procurar o estabelecimento onde foram adquiridos para devolução ou descarte adequado.

A medida visa preservar a segurança alimentar da população e reforça a importância da fiscalização contínua sobre os alimentos disponíveis no mercado brasileiro.

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