Em pronunciamento oficial nesta quarta-feira (9), o prefeito Léo Moraes declarou situação de emergência em Porto Velho devido à cheia acelerada do Rio Madeira, que já afeta 14.652 pessoas nas zonas urbana e rural da capital. O decreto, publicado no Diário Oficial do Município, tem validade imediata por 180 dias e se baseia no caráter imprevisível do fenômeno natural.
"Estamos diante de uma força maior da natureza, completamente alheia à intervenção humana. A velocidade e intensidade desta cheia nos obrigaram a tomar medidas emergenciais", explicou Moraes, destacando que o município enfrenta chuvas acima da média histórica.
Dados críticos da emergência:
3.823 famílias diretamente impactadas
18 comunidades ribeirinhas isoladas
5 bairros com alagamentos severos
Previsão de novas chuvas para os próximos 7 dias
Ações imediatas determinadas pelo decreto:
✔ Ativação do plano municipal de contingência
✔ Liberação de R$ 2,5 milhões para socorro emergencial
✔ Criação de 12 abrigos temporários em escolas
✔ Prioridade no atendimento a idosos e crianças
Situação do Rio Madeira:
Data | Nível (metros) | Situação |
---|---|---|
01/10/2023 | 1,90 | Seca recorde |
09/04/2024 | 15,50 | Cota de alerta |
Previsão | 16,20+ | Risco grave |
Fonte: CPRM - Serviço Geológico do Brasil
Próximos passos:
Monitoramento hidrológico 24h
Parceria com Marinha para resgate fluvial
Distribuição de 5.000 cestas básicas
Mapeamento de novas áreas de risco
Como a população pode ajudar:
Doações: postos na Secretaria de Assistência Social
Voluntariado: cadastro via Defesa Civil (199)
Informações: aplicativo "Porto Velho Oficial"
Contexto científico:
Especialistas do CPRM explicam que a cheia recorde resulta de:
Acúmulo de chuvas na Bolívia (bacia alta)
Saturação do solo em Rondônia
Fenômenos climáticos globais
O prefeito reforçou que "todas as secretarias estão mobilizadas" e que o município busca apoio do governo federal através do Ministério da Integração Nacional.
Box de Serviço:
Sinais de alerta:
Inundação de quintais
Interrupção no fornecimento de água
Rachaduras em construções ribeirinhas
Canais de emergência:
Defesa Civil: 199
Central 24h: 0800 000 9999
0 Comentários