
Especialistas alertam para os perigos do vício em vapes entre jovens, incluindo danos pulmonares e dependência precoce
O uso de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, tem crescido entre adolescentes, levantando preocupações entre médicos e autoridades de saúde. Com sabores atraentes e designs discretos, esses dispositivos são muitas vezes subestimados, mas seus efeitos podem ser tão nocivos quanto os do cigarro tradicional.
Por que os jovens estão fumando mais?
Pesquisas indicam que a curiosidade, a influência de redes sociais e a falsa ideia de que "vapes não fazem mal" impulsionam o consumo. Nos EUA, o FDA (Agência de Regulação de Alimentos e Medicamentos) já classificou o uso entre jovens como uma "epidemia". No Brasil, a venda é proibida pela Anvisa desde 2009, mas o acesso ilegal persiste.
Riscos à saúde
Dependência rápida: A nicotina líquida presente nos cigarros eletrônicos pode causar vício mais rápido que o cigarro comum, afetando o desenvolvimento cerebral.
Problemas pulmonares: Casos de lesões pulmonares graves, como a EVALI (doença ligada ao vaping), já foram registrados em adolescentes.
Porta de entrada: Quem usa vapes tem 3 vezes mais chances de migrar para o cigarro convencional, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Como combater o problema?
Especialistas defendem campanhas educativas nas escolas, maior fiscalização sobre vendas ilegais e diálogo aberto entre pais e filhos. "É crucial desmistificar que vaping é inofensivo", afirma Dra. Ana Claudia Souza, pneumologista.
Fique atento: Sintomas como tosse persistente, falta de ar e dor no peito em adolescentes podem estar ligados ao uso desses dispositivos.
Com informações de FDA, Anvisa e INCA.
Da Redação Espaço da Notícia
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