![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx7Mc5bj3jALhEx3kMlQXmlnpjVi6VSZUqXwS3-xEQ-BMkoFjXFjc1qserzKwjnx4EXAzha1giJzw_JZoDL1WBw14pB4WJGVd4ghYsKH0uRYL5j82zHJlHlK4DI1XqdavT8KJSWFwNsx1mk_dpi9BSFGe8HcaeK46x6bOqYp2qo3jRmFGcPvPKxwb-VXU/s16000/f0cb6f4b-0961-4b60-a0da-d186d322d5d1.jpeg)
Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
Porto Velho, Rondônia - Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.
Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.
Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.
A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.
Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.
Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.
Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.
![](https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2024/12/pf-descapitaliza-cerca-de-r-1-bilhao-de-organizacao-criminosa/whatsapp-image-2024-12-09-at-09-50-18.jpeg/@@images/2f514176-a5b4-4c63-9547-4aa523d9d97b.jpeg)
![](https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2024/12/pf-descapitaliza-cerca-de-r-1-bilhao-de-organizacao-criminosa/whatsapp-image-2024-12-09-at-09-50-14.jpeg/@@images/480ab3af-d524-4b28-9c8c-f49477d90319.jpeg)
![](https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2024/12/pf-descapitaliza-cerca-de-r-1-bilhao-de-organizacao-criminosa/whatsapp-image-2024-12-09-at-09-50-08.jpeg/@@images/94afd657-7595-4b5e-ab82-9955d3ac3d58.jpeg)
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia
0 Comentários