Equipamento somente será usado em casos emergenciais contra eventuais surtos da dengue
Porto Velho, Rondônia - Com a aproximação do período das chuvas, o chamado inverno amazônico, época do ano propícia à proliferação de criadouros do mosquito da dengue especialmente em quintais e terrenos baldios, o governo do estado se prepara para fortalecer as ações visando enfrentar os desafios de eventuais focos de dengue que possam surgir em Rondônia. Para isso, na segunda-feira (14), o governo do estado entregou para o município de Porto Velho três motores de Ultra Baixo Volume (UBV), utilizados no controle químico do Aedes aegypti. A ação aconteceu por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa/RO).
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, os órgãos ligados à saúde pública devem estar preparados para enfrentar e combater o mosquito da dengue no período mais crítico, que é durante o período chuvoso. “Nessa guerra, vamos lançar mão de todas as armas adequadas e necessárias”, salientou.
A Agevisa já tinha feito treinamento de agentes de endemias do município de Porto Velho na quinta (10) e sexta-feira (11) da semana passada, para uso de um novo produto na eliminação de criadouros de mosquito; um larvicida biológico que contém uma bactéria que libera cristais de proteína que matam as larvas dos mosquitos, considerado seguro para humanos e animais domésticos.
MOTOR DE ULTRA BAIXO VOLUMEOs equipamentos entregues na segunda-feira, para o controle químico do Aedes aegypti, são utilizados no controle de fêmeas adultas para bloqueio de transmissão e de surtos ou epidemias. O UBV só é recomendado em situações de emergência, quando o controle preventivo não é suficiente.
“O governo do estado entregou esses equipamentos para fortalecer as ações de controle e combate às arboviroses, visando a eliminação em massa de criadouros do Aedes aegypti, se houver necessidade. Importante destacar que seguimos sempre um protocolo de ações para resguardar a segurança da população e dos técnicos envolvidos, minimizando a necessidade do uso de agrotóxicos e seus consequentes impactos ambientais”, explicou o diretor-geral.
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