A Aston Martin teria um futuro promissor com a reunião de Newey, Alonso e Verstappen, mas e o filho do dono?. /// Imagem: Reprodução
Porto Velho, Rondônia - A possibilidade de Max Verstappen se juntar à Aston Martin em 2026 tem começado a ser discutida nos bastidores da Fórmula 1, mas ela levanta questões significativas sobre o futuro da equipe e, especialmente, dos seus pilotos.
O contrato de Verstappen com a Red Bull é até 2028, mas existiriam cláusulas que poderiam permitir sua saída mais cedo, especialmente em um contexto em que mudanças significativas na equipe estão em andamento com impacto no desempenho na pista.
A entrada de Adrian Newey, um dos mais respeitados projetistas da Fórmula 1, na Aston Martin, foi o estopim dessa especulação. Newey é uma peça-chave que poderia transformar a equipe em um forte concorrente ao título, especialmente com os novos carros concebidos com o regulamento técnico que começará a valer em 2026.
Quem daria lugar ao holandês?
A estratégia de Lawrence Stroll, proprietário da Aston Martin, é clara: construir uma equipe que possa competir no mais alto nível e ser campeã. Só que a chegada de Verstappen complicaria as aspirações de seu filho, Lance Stroll, em se tornar campeão, objetivo do pai ao formar a equipe.
Se Verstappen, que conhece Newey muito bem, se juntar à Aston Martin, o futuro de Stroll na equipe se tornaria incerto. Isso porque Max entraria ou em seu lugar ou no de Fernando Alonso.
Só que se o espanhol seguir apresentando em 2025 a
motivação e ótimo desempenho dos últimos anos, onde colocou Lance “no bolso”, fica difícil justificar a dispensa do bicampeão.
Se ainda assim Alonso sair, com Lance permanecendo ao lado de Verstappen, a diferença de habilidade entre os dois pilotos tornaria igualmente ou ainda mais difícil para Stroll ter chances de ser campeão em pé de igualdade, já que diferente de Alonso, Max ainda é jovem e estaria longe de pensar em aposentadoria por questões físicas.
Lance é o que mais tem a perder
À julgar pelos seus resultados atuais, tanto no cenário com Alonso como no com Verstappen ao seu lado, Stroll estaria em desvantagem, criando um cenário onde suas ambições de ser campeão virariam pó.
A entrada de Verstappen, tomando o cetro de Alonso como piloto líder reforçaria a equipe e seria um fator determinante para a continuidade de seu projeto de construção como uma potência na Fórmula 1.
Portanto, enquanto a Aston Martin vislumbraria um futuro promissor com a
reunião de Newey e Verstappen, o impacto de uma eventual chegada do holandês sobre a carreira de Lance Stroll parece sempre potencialmente negativo, com ou sem o espanhol por lá.
Diante desse cenário, Lawrence Stroll parece ter algumas escolhas interessantes pela frente.
Fonte: O Antagonista
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