Atlético-MG na final da Libertadores: Análise da classificação contra o River Plate. Foto: Pedro Souza / Atlético

Porto Velho, RO -
O emocionante duelo entre River Plate e Atlético-MG, válido pela semifinal da Taça Libertadores 2024, culminou em um empate sem gols que garantiu a classificação do time mineiro para a final.

O técnico Gabriel Milito mostrou sua habilidade ao definir uma estratégia eficiente, optando pela mesma escalação do jogo de ida. A equipe mineira foi consistente na defesa, bloqueando as investidas do time argentino.

A postura do Atlético-MG foi inteligente e disciplinada, com seus jogadores focados em fechar os espaços e neutralizar a principal arma do River Plate: as bolas cruzadas.

O zagueiro Battaglia foi um destaque, interceptando ataques e dominando a linha de defesa. A coordenação dos jogadores garantiu uma marcação eficaz, mesmo quando sob pressão.

Estratégia do Atlético-MG para neutralizar o River Plate

Desde o início da partida, o Atlético-MG apresentou uma estratégia clara de consistência defensiva. O time se concentrou em proteger sua área e conseguiu limitar as ações ofensivas do River Plate. O foco estava na marcação cerrada e na rápida reação a qualquer brecha, com ajustes táticos conforme o desenrolar do jogo.

Os jogadores formavam uma sombra ao redor de seus adversários, não permitindo que as oportunidades se transformassem em ameaças reais.

Apesar do controle na linha defensiva, o Atlético teve menos tempo de posse de bola no início.

No entanto, ao perceber os primeiros sinais de cansaço dos adversários, a equipe aproveitou para imprimir um pouco mais de pressão na ofensiva, com Deyverson quase ampliando a vantagem aos 36 minutos.

Segundo tempo do Galo

No segundo tempo, o Atlético manteve a calma e continuou com sua postura de jogo. Milito fez substituições estratégicas, como a entrada de Saravia no lugar de Lyanco, melhorando o desenvolvimento do jogo pelo lado do campo.

O River Plate intensificou suas tentativas de pressão, mas a defesa e o goleiro Everson se mantiveram firmes.

A equipe argentina entendeu a superioridade do Galo antes mesmo do apito final, encapsulada na bela tentativa de Scarpa que quase resultou em gol.

A bola, cuidadosamente deslocada, encontrou o travessão, ilustrando o controle técnico do time brasileiro sobre a partida.

Atlético-MG de volta a final da Libertadores após 13 anos

A classificação à final da Libertadores é um marco para o Atlético-MG, consolidando sua força na competição continental.

A equipe demonstrou capacidade de enfrentar adversidades, jogando em Buenos Aires diante de uma torcida apaixonada e num ambiente hostil.

Conquistaram 180 minutos de superioridade, tanto técnica quanto tática, provando que estão prontos para desafios ainda maiores.

Agora, o Atlético-MG se prepara para a final, apenas a 90 minutos de uma possível jornada ao Mundial de Clubes. A expectativa e a confiança estão elevadas, enquanto o clube mineiro busca entrar definitivamente no panteão dos gigantes do futebol sul-americano.


Fonte: O Antagonista