Operação batizada de “Defesa” é para reprimir crimes contra os poderes constitucionais
Bloqueio de caminhoneiros na rodovia Presidente Dutra, na altura de São José dos Campos (SP) • Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo
Porto Velho, RO - A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira (21) quatro mandados de busca e apreensão contra empresários e influenciadores digitais em Santarém (PA) por bloqueio de uma rodovia e incitação a crimes após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
Segundo a PF, a operação batizada de “Defesa” combate uma associação criminosa que, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, incitava a prática de crimes contra os poderes constitucionais do Brasil.
As investigações começaram após o bloqueio da rodovia BR-163, no Pará, em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção (8º BEC), do Exército, por insatisfação de manifestantes com o resultado daquela eleição presidencial em que Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado.
A investigação da PF aponta que, dentre os manifestantes, havia um grupo organizado com divisão e distribuição de competências para o financiamento, execução e incentivo de ideias que defendiam a ilegitimidade do resultado eleitoral.
O inquérito da PF do Pará também diz que o grupo realizava a prática de crimes que visavam impedir a posse do presidente eleito, bem como incentivar as Forças Armadas a abolir o Estado Democrático de Direito.
Após os mandados de buscas e apreensões, as investigações devem continuar com análise do material apreendido.
Fonte: CNN Brasil
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